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Operação investiga fraude milionária em contrato da Prefeitura de Goiânia com pagamento antecipado

Operação investiga fraude milionária em contrato da Saúde com pagamento antecipado A Polícia Civil realizou operação para combater uma suspeita de fraude...

Operação investiga fraude milionária em contrato da Prefeitura de Goiânia com pagamento antecipado
Operação investiga fraude milionária em contrato da Prefeitura de Goiânia com pagamento antecipado (Foto: Reprodução)

Operação investiga fraude milionária em contrato da Saúde com pagamento antecipado A Polícia Civil realizou operação para combater uma suspeita de fraude milionária em um contrato entre a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e uma empresa sediada em Palmas, no Tocantins, em junho de 2024 (veja o vídeo acima). Segundo a investigação, o pagamento integral milionário foi realizado em um prazo muito inferior ao estipulado e sem a comprovação da prestação do serviço. O Instituto Idesp informou em nota que a situação está sendo devidamente averiguada pelas instâncias competentes. Disse ainda que mantém compromisso absoluto com a transparência, a ética e o cuidado integral dos pacientes e que permanece colaborando com as autoridades (veja a nota na íntegra ao fim do texto). Para o repórter Honório Jacometto, o advogado do ex-secretário Municipal de Saúde, Wilson Pollara, disse que conversará com o seu cliente na tarde desta terça-feira e só depois dará um posicionamento. ✅ Clique aqui e siga o perfil do g1 Goiás no WhatsApp A assessoria do ex-prefeito de Goiânia Rogério Cruz, disse que ele não é alvo da operação e que está à disposição das autoridades para prestar qualquer esclarecimento e colaborar com as apurações referentes a condutas individuais de ex-servidores (veja a nota na íntegra ao fim do texto). Em nota, a atual gestão da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou que a empresa alvo de mandados de busca e apreensão foi contratada pela gestão anterior e que a suspensão do convênio com a empresa foi um dos primeiros atos da atual administração. A SMS ressaltou ainda que nenhuma ação foi realizada na secretaria (veja a nota na íntegra ao fim do texto). Os nomes dos investigados não foram divulgados, portanto, o g1 não conseguiu localizar as defesas para um posicionamento. Na manhã desta terça-feira (18), a operação cumpriu 13 mandados de busca e apreensão em Goiás, Tocantins, São Paulo e no Distrito Federal. Segundo a polícia, a ação apura os crimes de associação criminosa, contratação direta ilegal e fraude em licitação. Veja as cidades onde mandados foram cumpridos: São Paulo Goiânia Senador Canedo Aparecida de Goiânia Brasília Palmas LEIA TAMBÉM: Saiba quem é Wilson Pollara, preso em operação que investiga irregularidades na Saúde em Goiânia Delegado é preso suspeito de desviar R$ 2,2 milhões em contratos na área da educação em Rio Verde Comissão que vai investigar contratos com consórcio de limpeza em Goiânia é definida; veja lista de vereadores De acordo com o delegado Cleynio Januário, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Decarp) as suspeitas de irregularidade foram identificadas em um contrato no valor de R$ 11.600.000. Operação investiga fraude em contato na Saúde em Goiânia Divulgação/Polícia Civil "Foi analisado que esse contrato de R$ 11.600.000 deveria ter sido pago em 12 parcelas mensais após a prestação do serviço de modernização da pasta. Contudo, não foi verificado nenhum comprovante da prestação desse serviço e o valor foi pago em pouco mais de 30 dias e foi realizado sem licitação", disse o investigador em entrevista para a TV Anhanguera. Além das buscas, a operação também executou medidas cautelares de quebra de sigilo bancário e fiscal, suspensão e proibição de exercício de atividade econômica, além do sequestro e indisponibilidade de bens, direitos e valores dos investigados. Suspeita de fraude Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram após um relatório da Gerência de Ações Estratégicas. Com a apuração, a polícia identificou os indícios de irregularidade no acordo. De acordo com a investigação, os indícios apareceram tanto na escolha da empresa, quanto na execução contratual. Além disso, a polícia verificou que houve a destinação de recursos antes mesmo da formalização do contrato. O delegado ressaltou que, durante o cumprimento dos mandados, foi verificado que os investigados "vivem uma vida bastante luxuosa" e que, além de documentos, também foram apreendidos carros de luxo. Com o cumprimento dos mandados, a polícia busca concluir a investigação e encerrar o inquérito com a possibilidade de indiciamento dos investigados por associação criminosa, contratação direta ilegalr fraude em execução de contrato. Leia a nota do Idesp na íntegra O Instituto informa que a situação relacionada à operação da Polícia Civil já está sendo devidamente averiguada pelas instâncias competentes. Reforçamos que o ocorrido não interfere no funcionamento nem na qualidade dos serviços prestados à população, que seguem sendo executados normalmente. Mantemos compromisso absoluto com a transparência, a ética e o cuidado integral aos nossos pacientes, princípios que norteiam todas as nossas atividades. O Instituto permanece colaborando com as autoridades para o total esclarecimento dos fatos. Leia a nota de Rogério Cruz na íntegra O ex-prefeito Rogério Cruz destaca que não figura entre os alvos da operação desta terça-feira (18) e que está à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento e colaboração com as apurações referentes a condutas individuais de ex-servidores. Leia a nota da atual gestão da SMS na íntegra A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informa que o Instituto Idesp, alvo de mandados de busca e apreensão pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (18/11), foi contratado pela gestão anterior. A suspensão do convênio com a empresa foi um dos primeiros atos da atual administração. A SMS ainda ressalta que nenhuma ação foi realizada na secretaria. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás